16ª Reatech reunirá novas tecnologias para o setor de acessibilidade

Feira que acontece em junho de 2019 em São Paulo, debaterá os avanços e barreiras do segmento que movimenta cerca de R$ 20 bilhões/ano no país

 

São Paulo, maio de 2019 – O setor de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) vem crescendo no Brasil, graças à evolução tecnológica e a maior preocupação das pessoas com a própria saúde. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) esse segmento da indústria movimenta cerca de R$ 20 bilhões anualmente.

Diante desse cenário a 16ª Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, apresentará as novidades do setor e irá estimular a busca por soluções para o mercado. O principal evento na América Latina acontece de 13 a 16 de junho de 2019, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, na capital paulista.

Organizada e promovida pela Cipa Fiera Milano, a Reatech há mais de 20 anos tem investido na evolução e desenvolvimento do setor no país. A cada edição, reúne cerca de 300 expositores dos segmentos de agências de emprego voltadas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, instituições financeiras, fabricantes de cadeiras de rodas, departamentos de recursos humanos, indústrias farmacêuticas, serviço de animais treinados, veículos adaptados para deficientes físicos (carros, ônibus, vans), fabricantes de aparelhos auditivos, equipamentos especiais, materiais hospitalares, higiene pessoal, próteses e órteses, terapias alternativas, turismo e lazer.

A Metalúrgica Buzin levará a cadeira higiênica desmontável. “Essa cadeira foi feita com o intuito de agregar facilidade para a vida da pessoa com deficiência em casos simples, como tomar banho ou apenas ir ao banheiro. E, pensando em dar mais autonomia para o PCD, a cadeira é totalmente desmontável, para facilitar em casos de viagens e mudanças de ambientes”, garante Danilo Souza Ribeiro, supervisor de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) da Buzin.

As novidades também chegam de fora do Brasil no setor. Recentemente o Hospital Santa Casa de Porto Alegre se tornou o primeiro da América Latina a oferecer aos seus pacientes ajuda de um aparelho de reabilitação robótica para voltar a caminhar. Disponível para atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o equipamento “Erigo” ajuda pessoas quem têm problemas neurológicos ou sofreu acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo, a se recuperar de forma mais rápida.

O consumo de OPME

Nos últimos anos, segundo o governo brasileiro, a demanda por OPME gerou o aparecimento de mais concorrência no setor. Existem hoje no Brasil cerca de 3.600 empresas operando entre fabricantes, importadores e distribuidores – sendo que a maioria delas é formada por empresas de pequeno porte.

A taxa de crescimento entre os anos de 1999 e 2008 desses produtos e serviços, segundo a GTT Healthcare, empresa especializada em tecnologias de autoidentificação para o setor de saúde, foi de 44%, percentual que é ainda maior se forem considerados apenas os implantes no período entre 1999 e 2014, que cresceram 249%, mostrando um comportamento que se repete em outros setores da saúde como o odontológico, que apresentou crescimento também expressivo de 184%. Enquanto nos Estados Unidos, principal mercado mundial do setor, são cadastrados cerca de 8.000 novos produtos (OPME) todos os anos, a média brasileira é de 14.000 novos produtos por ano.

 

* Crédito das imagens: divulgação Reatech 2017.

 

Matéria por 2PRÓ Comunicação.

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