A postagem de hoje é uma divulgação de um documentário que a Unesp de Bauru/SP fez, em junho desse ano, sobre a minha trajetória no ensino superior. O conteúdo audiovisual faz parte da série de documentários “Caminhos: quando sonhos encontram a educação”, criada pelo projeto institucional “Unesp Transforma Vidas”, idealizado pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da universidade. Continuar lendo
Disfonia
Convivendo com a Disfonia Espasmódica – A história de Kátia Izu
Durante minha procura por grupos sobre Distonia no Facebook, em meados de 2014, para conhecer pessoas em condições semelhantes às minhas, encontrei um pessoal que mantém ativo diariamente um grupo sobre o tema no aplicativo Whatsapp. Lá, tive contato com histórias de indivíduos com Distonias dos mais variados tipos.
No meu caso, esse distúrbio de movimento é generalizado, ou seja, está presente em todos os meus músculos simultaneamente. Mas há pessoas que possuem Distonia apenas em um local ou segmento do corpo. Um exemplo é a Distonia Laríngea de Adução, também chamada de Disfonia Espasmódica. Ao afetar a movimentação das cordas vocais, a produção da voz é alterada e, algumas vezes, até extinta por completo por causa desse distúrbio.
Quem eu conheço e que vive essa realidade, além de mim, é a Kátia Izu, amiga do grupo do Whatsapp que contará sua história abaixo. Acompanhe, a seguir, o relato da Katinha. Continuar lendo
O que são distúrbios de movimento?
A categoria de deficiências conhecidas como distúrbios de movimento engloba condições que interferem no controle da movimentação corporal, sendo de origem neurológica, causadas por alterações de sistemas como os núcleos da base, córtex cerebral e cerebelo. Segundo o neurologista Dr. Flávio Sekeff Sallem, também as lesões periféricas, como traumatismos, lesões de nervos ou da medula, podem levar a alterações fisiológicas nos núcleos da base, favorecendo o aparecimento de distúrbios de movimento nesses outros casos. Continuar lendo
Um pouco da minha história…
Eu, autora do Dyskinesis, vou contar um pouquinho de minha história no post de hoje, para vocês me conhecerem. Nasci prematuramente em outubro de 1994, após sete meses de gestação. Meus pais perceberam que, com seis meses de idade, eu não conseguia sustentar meu pescoço e acompanhar o desenvolvimento motor esperado pela minha faixa etária. Médicos afirmam que, provavelmente, me faltou oxigênio nos momentos seguintes ao parto. Não dá para se ter certeza exata da causa da minha deficiência física, porque em nenhum exame aparecem indícios de alterações visíveis no cérebro ou nos meus genes. Continuar lendo